terça-feira, 5 de outubro de 2010

Vestido Azul

Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita.
Ela freqüentava a escola local.
Sua mãe não era muito cuidadosa e a criança quase sempre se apresentava suja.
Suas roupas eram muito velhas e maltratadas.


O professor da pequena escola ficou penalizado com a situação da menina e pensava:
"Como é que uma menina tão bonita, vem para a escola tão mal arrumada?
Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu lhe comprar um vestido novo.
Passando em uma lojinha viu um lindo vestido azul que ficaria perfeito naquela linda menina.
Deu o presente para a garota que não se continha de tanta felicidade.
Ele acertara na escolha.
Ela ficou linda no vestido azul.

Quando a mãe viu a filha naquele lindo vestido azul, sentiu que era lamentável que sua filha, com aquele traje novo, fosse tão suja para a escola.
Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos, cortar suas unhas...
No final da semana, o pai falou:
- Mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços?
- Que tal nós nos arrumarmos também e aproveitarmos para ajeitar a casa que precisa de consertos urgentes?
- Você cuida da parte de dentro da casa e eu, nas horas vagas, vou pintar as paredes, consertar a cerca e plantar um jardim.

Em pouco tempo, a casa se destacava na Vila pela beleza das flores que enchiam o jardim, e pelo cuidado em todos os detalhes.
Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos feios e resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores, e usar toda sua criatividade.

Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado.
Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades.
Foi ao prefeito expor suas idéias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que eram necessários ao bairro.

A rua, de barro e lama, foi substituída por asfalto e calçadas de pedra.
Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania.

E tudo começou com um vestido azul...

Não era intenção daquele professor consertar toda a rua, nem criar uma organização que socorresse o bairro.
Ele fez o que podia, fez a sua parte.
Fez o primeiro movimento que acabou levando outras pessoas a se motivarem e a lutar por melhorias.

(autor desconhecido)

Será que cada um de nós está fazendo a sua parte no lugar em que vive? Por acaso somos daqueles que somente apontamos os buracos da rua, as crianças à solta sem escola e a violência do trânsito? Sabemos que é difícil mudar o estado total das coisas, que é difícil limpar toda a rua, mas também sabemos que é fácil varrer a nossa calçada. É difícil reconstruir um planeta, mas é possível dar um vestido azul.

Inocência


Uma menininha, diariamente, vai e volta andando da escola.
Apesar do mau tempo daquela manhã e de nuvens estarem se formando, ela fez seu caminho diário.
Com o passar do tempo, os ventos aumentaram e junto, os raios e trovões.
A mãe pensou que sua filhinha poderia ter muito medo no caminho de volta, pois ela mesma estava assustada com os raios e trovões.
Preocupada, a mãe, rapidamente, entrou em seu carro e dirigiu pelo caminho em direção à escola.
Logo, ela avistou sua filhinha andando, mas a cada relâmpago, a criança parava, olhava para cima e sorria!
Outro e outro trovão e, após cada um ela parava, olhava para cima e sorria!
Finalmente, a menininha entrou no carro e a mãe, curiosa, foi logo perguntando:

- O que você estava fazendo?

A garotinha respondeu:

- Sorrindo! Deus não para de tirar fotos minhas!



"Deixemos que toda inocência floresça em nossos corações para podermos ver a bela e real felicidade que está nos momentos de simplicidade!"

(recebido por e-mail da querida Amiga Regiane Aparecida Pexe)

O Tesouro

Certa vez, uma mãe caminhava com seu filho no colo e lamentava sua sorte.
A criança chorava de fome e a mãe, já em desespero, partiu à procura de ajuda; caminhava sem destino.

- Oh! Deus, porque não olhas por mim e por meu filho que chora a falta de comida?!

Depois de muito caminhar, já sem esperança, avista ao longe uma caverna.
Quase sem forças, se aproxima, olha lá dentro e vê muitas jóias, dinheiro, ouro e objetos de muito valor. Levanta as mãos para o céu e agradece.

- Obrigada, meu Deus, por ouvir minhas súplicas!

Mais do que depressa, entra e ouve uma voz muito suave:

- Todo esse tesouro está ao seu alcance.
- Pegue tudo o que puder carregar, mas não esqueça do mais valioso.
- Quando terminar o seu tempo, a porta se fechará e nunca mais se abrirá!

A mãe, em grande alegria, coloca seu filho ao lado e, mais que depressa, começa a recolher tudo o que pode.

- Pegue tudo o que puder carregar, mas não esqueça do mais valioso!

Seus bolsos já estavam cheios, tentava arrastar grandes sacos.
Sua euforia era tanta que cantarolava enquanto recolhia o tesouro que brilhava mais e mais à luz do sol.

De repente, ouve novamente a voz:

- Seu tempo acabou.
- Saia depressa, antes que a porta se feche!
- Não esqueça do mais valioso!!!

Olhou para trás e viu a porta se fechando, lentamente.
Pegou tudo o que podia e correu.
Assim que saiu, a porta se fechou.
Levantou novamente os braços e agradeceu:

- Obrigada, meu Deus, por tamanha generosidade.
- Poderei, agora, cobrir meu filho com toda riqueza.

Olhou ao seu redor e não viu mais o filho...

Esqueceu o que lhe era mais valioso!!!

(enviado por e-mail pela querida amiga Regiane Aparecida Pexe)

Não tem nem o que dizer não é??? O meu tesouro é e sempre será a minha linda família... minha filha que é uma benção, meu maravilhoso marido, meus pais, minhas irmãs... Amo muito esse meu pequeno grande tesouro e não os troco por dinheiro nenhum nesse mundo!!!