quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Desafio na Gatolândia...


Existia o país dos gatos, a GATOLÂNDIA...
O rei dos gatos, em função do aniversário de seu reinado, resolveu então fazer uma grande festa.
Todos os gatos do reino foram convidados e a prova que mais exigia de todos era a "escalada ao poste".
Era um poste muito alto e no alto, o prêmio: UM BALDE DE 50 LITROS DE LEITE.
Aquele corajoso gato que conseguisse escalar até o alto do gigantesco mastro poderia se banhar com leite.
Milhares de gatos compareceram ao evento, vindos de todos os cantos do reino e no dia, vários se inscreveram para a prova.
O primeiro a participar foi o gato preguiçoso.
Ele tomou uma distância curtíssima e muito negligentemente subiu no poste, não chegando nem na metade e, lá em cima ainda e já descendo, começou a blasfemar contra o Rei...
- Este Rei está louco - dizia - Ele colocou o prêmio bem alto justamente para ninguém conseguir... Ele está gozando de nossa cara.
E tem mais... Se todos deixarem de tentar, o Rei será obrigado a diminuir o tamanho do mastro... Vamos desistir, é mais fácil. - continuou o gatuno.
Alguns gatos se decepcionaram tanto com o Rei que começaram a ir embora com a cabeça baixa...
Outros gritavam contra o Rei, palavras de desapontamento.
Neste instante apareceu um gato bem magrinho...
Tomou distância aproveitando a bagunça gerada e correndo como vento, subiu no mastro.
Na primeira tentativa não teve êxito e, quando se preparava para a segunda tentativa, a maioria dos gatos gritaram para ele...
- Desiste, desiste, desiste...
Mesmo assim ele se afastou e, mais convicto do que a primeira vez, subiu rapidamente no mastro, com muita energia e convicção e, num esforço, conseguiu se balançar no topo, e aí sim, caiu no balde de leite...
A maioria dos gatos ficou pasma... Uns aplaudiram... Outros comentavam sobre a proeza.
Já o gato preguiçoso, totalmente rendido pelo fato, foi imediatamente procurar explicação com o pai do gatinho que tomava aos goles o leite desejado e distribuía a todos com a maior alegria, pela conquista.
O pai do gatinho, indagado pelo gato preguiçoso sobre como e qual a razão pelo qual o gatinho havia conseguido o feito, este respondeu...
- Olha, meu filho tem duas coisas que o motivaram.
A primeira era a fome e a segunda é que ele é SURDO.

MORAL DA HISTÓRIA:

Diante de críticas pessimistas, façamo-nos de surdos!

(autor desconhecido)

A Ratoeira!!!


Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.
Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali.
Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!
A galinha, disse:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e lhe disse:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!
- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar.
Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se então à vaca. Ela lhe disse:
- O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo?Acho que não!
Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.
No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa.
E a cobra picou a mulher...
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital.
Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha.
O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo.
Muita gente veio para o funeral.
O fazendeiro então sacrificou a vaca para alimentar todo aquele povo.

Moral da história:
Na próxima vez que você ouvir que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.

(Autor desconhecido)

As duas Pulgas


Duas pulgas estavam conversando e então uma comentou com a outra:
- Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar.
Daí nossa chance de sobrevivência quando somos percebidas pelo cachorro é zero.
É por isso que existem muito mais moscas do que pulgas.
E elas contrataram uma mosca como consultora, entraram num programa de reengenharia de vôo e saíram voando.
Passado algum tempo, a primeira pulga falou para a outra:
- Quer saber ? Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao corpo do cachorro e nosso tempo de reação é bem menor do que a velocidade da coçada dele.
Temos de aprender a fazer como as abelhas, que sugam o néctar e levantam vôo rapidamente.
E elas contrataram o serviço de consultoria de uma abelha, que lhes ensinou a técnica do chega-suga-voa. Funcionou, mas não resolveu.
A primeira pulga explicou por quê:
- Nossa bolsa para armazenar sangue é pequena, por isso temos de ficar muito tempo sugando.
Escapar, a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando direito.
Temos de aprender como os pernilongos fazem para se alimentar com aquela rapidez.
E um pernilongo lhes prestou uma consultoria para incrementar o tamanho do abdômen. Resolvido, mas por poucos minutos.
Como tinham ficado maiores, a aproximação delas era facilmente percebida pelo cachorro, e elas eram espantadas antes mesmo de pousar.
Foi aí que encontraram uma saltitante pulguinha:
- Ué, vocês estão enormes! Fizeram plástica?
- Não, reengenharia. Agora somos pulgas adaptadas aos desafios do século 21. Voamos, picamos e podemos armazenar mais alimento.
- E por que é que estão com cara de famintas ?
- Isso é temporário. Já estamos fazendo consultoria com um morcego, que vai nos ensinar a técnica do radar. E você?
- Ah, eu vou bem, obrigada. Forte e sadia.
Era verdade. A pulguinha estava viçosa e bem alimentada.
Mas as pulgonas não quiseram dar a pata a torcer:
- Mas você não está preocupada com o futuro? Não pensou em uma reengenharia?
- Quem disse que não? Contratei uma lesma como consultora.
- Hã? O que as lesmas têm a ver com pulgas?
- Tudo. Eu tinha o mesmo problema que vocês duas. Mas, em vez de dizer para a lesma o que eu queria, deixei que ela avaliasse a situação e me sugerisse a melhor solução. E ela passou três dias ali, quietinha, só observando o cachorro e então ela me deu o diagnóstico.
- E o que a lesma sugeriu fazer??
"Não mude nada. Apenas sente no cocuruto do cachorro. É o único lugar que a pata dele não alcança."

Você não precisa de uma reengenharia radical para ser mais eficiente... Muitas vezes, a GRANDE MUDANÇA é uma simples questão de reposicionamento.


(autor: Max Gehringer)

Muito boa essa fábula né??? Eu adorei!!!