terça-feira, 17 de agosto de 2010

Você acredita em milagre?


Eram aproximadamente 22h00min quando um jovem começou a se dirigir para casa.
Sentado no seu carro, ele começou a pedir:

- Deus! Se ainda falas com as pessoas, fale comigo.
- Eu irei ouvi-lo.
- Farei tudo para obedecê-lo

Enquanto dirigia pela rua principal da cidade, ele teve um pensamento muito estranho:
- Pare e compre um galão de leite!
- Ele balançou a cabeça e falou alto:
- Deus? É o Senhor?

Ele não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa.

Porém, novamente, surgiu o pensamento:

- Compre um galão de leite.
- Muito bem, Deus! No caso de ser o Senhor, eu comprarei o leite.

Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil...
Ele poderia também usar o leite.

O jovem parou, comprou o leite e reiniciou o caminho de casa.
Quando ele passava pela sétima rua, novamente ele sentiu um pedido:

- Vire naquela rua.
Isso é loucura... pensou e, passou direto pelo retorno.
Novamente ele sentiu que deveria ter virado na sétima rua.
No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se para a sétima rua.

Meio brincalhão ele falou alto
- Muito bem, Deus. Eu farei.

Ele passou por algumas quadras quando de repente sentiu que deveria parar.
Ele brecou e olhou em volta.
Era uma área mista de comércio e residência.
Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança.
Os estabelecimentos estavam fechados e a maioria das casas estavam escuras, como se as pessoas já tivessem ido dormir, exceto uma do outro lado que estava acesa.

Novamente, ele sentiu algo:
- Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua.
O jovem olhou a casa.
Ele começou a abrir a porta mas voltou a sentar-se.
- Senhor, isso é loucura. Como posso ir para uma casa estranha no meio da noite?

Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e dar o leite.
Finalmente, ele abriu a porta do carro.
- Muito Bem, Deus, se é o Senhor, eu irei e entregarei o leite àquelas pessoas.
Se o Senhor quer que eu pareça uma pessoa louca, muito bem.
Eu quero ser obediente.
Acho que isso vai contar para alguma coisa, contudo, se eles não responderem imediatamente, eu vou embora daqui.

Ele atravessou a rua e tocou a campainha...
Ele pôde ouvir um barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança.
A voz de um homem soou alto:
- Quem está aí? O que você quer?
A porta abriu-se antes que o jovem pudesse fugir.
Em pé, estava um homem vestido de jeans e camiseta.
Ele tinha um olhar estranho e não parecia feliz em ver um desconhecido em pé na sua soleira.
- O que é?
O jovem entregou-lhe o galão de leite.
- Comprei isto para vocês. O homem pegou o leite e correu para dentro falando alto.
Depois, uma mulher passou pelo corredor carregando o leite e foi para a cozinha.

O homem a seguia segurando nos braços uma criança que chorava.

Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio soluçando:
- Nós oramos... Tínhamos muitas contas para pagar este mês e o nosso dinheiro havia acabado.
Não tínhamos mais leite para o nosso bebê. Apenas orei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite.

Sua esposa gritou lá da cozinha:
- Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco de leite... Você é um anjo?

O jovem pegou a sua carteira e tirou todo dinheiro que havia nela e colocou-o na mão do homem.
Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face ele teve certeza que Deus ainda responde aos verdadeiros pedidos.



(autor desconhecido - recebi por e-mail da querida amiga e cunhada Tânia Sartor Camardella Vilanova)

Terapia do Elogio!


Renomados terapeutas que trabalham com famílias, divulgaram uma recente pesquisa onde nota-se que os membros das famílias brasileiras estão cada vez mais frios…

Não existe mais carinho;
Não valorizam mais as qualidades;
Só se ouvem críticas.

As pessoas estão cada vez mais intolerantes e se desgastam valorizando os defeitos do outro.
Por isso, os relacionamentos de hoje não duram.

A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias de média e alta renda.

Não vemos mais homens elogiando suas mulheres ou vice-versa, não vemos chefes elogiando o trabalho de seus subordinados, não vemos mais pais e filhos se elogiando, amigos, etc.
Só vemos pessoas fúteis valorizando artistas, cantores, pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro e que, por conseqüência, são pessoas que têm a obrigação de cuidar de sua imagem externa, o corpo e o rosto.

Essa ausência de elogio tem afetado muito as famílias e os relacionamentos.
A falta de diálogo em seus lares, o excesso de orgulho impede que as pessoas digam o que sentem e levam essa carência para dentro dos consultórios psiquiátricos.
Esvaziam e destroem seus casamentos, e acabam procurando em outras pessoas o que não conseguem dentro de casa.
Comecemos a valorizar nossas famílias, amigos, alunos, subordinados.
Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza de nossos parceiros ou nossas parceiras, o comportamento de nossos filhos.

Vamos observar o que as pessoas gostam.
O bom profissional, o bom filho, o bom pai ou a boa mãe, o bom amigo, a boa dona de casa…
A mulher e o homem que se cuidam…
Enfim vivemos numa sociedade em que um precisa do outro, é impossível se viver sozinho, e os elogios são a motivação na vida de qualquer pessoa.

Quantas pessoas você poderá fazer feliz hoje elogiando de alguma forma?
Então elogie alguém hoje!


Texto – Arthur Nogueira – Psicólogo
(enviado por e-mail pela querida amiga Luciana Feliciano)

"Destralhe-se"


- Bom dia, como tá a alegria?
Diz dona Francisca, minha faxineira rezadeira, que acaba de chegar.

- Antes de dar uma benzida na casa, deixa eu te dar um abraço que preste!
e ela me apertou.

Na matemática de dona Francisca, quatro abraços por dia dão para sobreviver; oito ajudam a nos manter vivos; 12 fazem a vida prosperar.

Falando nisso,
- Vida nenhuma prospera se estiver pesada e intoxicada.

Já ouviu falar em toxinas da casa?

Pois são:

- objetos que você não usa,
- roupas que você não gosta ou não usa há um ano ou mais,
- coisas feias,
- coisas quebradas, lascadas ou rachadas
- velhas cartas, bilhetes,
- plantas mortas ou doentes,
- recibos/jornais/revistas, antigos,
- remédios vencidos,
- meias velhas, furadas,
- sapatos estragados...

Ufa, que peso!!!

- O que está fora está dentro e isso afeta a saúde.
Aprendi com dona Francisca.

- Saúde é o que interessa. O resto não tem pressa!
Ela diz, enquanto me ajuda a 'destralhar', ou liberar as tralhas da casa...

O 'destralhamento' é a forma mais rápida de transformar a vida, e
ajuda as outras eventuais terapias.

Com o destralhamento:

- A saúde melhora;
- A criatividade cresce;
- Os relacionamentos se aprimoram...

É comum se sentir:

- cansado,
- deprimido,
- desanimado,
em um ambiente cheio de entulho, pois "existem fios invisíveis que nos ligam à tudo aquilo que possuímos".

Outros possíveis efeitos do "acúmulo e da bagunça":

- sentir-se desorganizado;
- fracassado;
- limitado;
- aumento de peso;
- apegado ao passado...

No porão e no sótão, as tralhas viram sobrecarga;
Na entrada, restringem o fluxo da vida;
Empilhadas no chão, nos puxam para baixo;
Acima de nós, são dores de cabeça;
Sob a cama, poluem o sono.


- Oito horas, para trabalhar;
Oito horas, para descansar;
Oito horas, para se cuidar.

Perguntinhas úteis na hora de destralhar-se:

- Por que estou guardando isso?
- Será que tem a ver comigo hoje ?
- O que vou sentir ao liberar isto?

...e vá fazendo pilhas separadas...
- Para doar!
- Para jogar fora!

Para destralhar mais:
- livre-se de barulhos,
- das luzes fortes,
- das cores berrantes,
- dos odores químicos,
- dos revestimentos sintéticos...

e também....

- libere mágoas,
- pare de fumar,
- diminua o uso da carne,
- termine projetos inacabados.

"Se deixas sair o que está em ti, o que deixas sair te salvará...
Se não deixas sair o que está em ti, o que não deixas sair te destruirá",
Arremata o mestre Jesus, no evangelho de Tomé.

Acumular nos dá a sensação de permanência, apesar de a vida ser "impermanente", diz a sabedoria oriental.

O Ocidente resiste a essa idéia e, assim, perde contato com o sagrado instante presente.

Dona Francisca me conta que:

- As frutas nascem azedas e no pé, vão ficando docinhas com o tempo, a gente deveria de ser assim. Ela diz

Destralhar ajuda a adocicar.

Se os sábios concordam, quem sou eu para discordar.

"As pessoas realmente ligadas não precisam de ligação física. Quando se encontram, ou reencontram, mesmo depois de muitos anos, a amizade é tão forte quanto sempre. Não há a necessidade de acumular objetos como "lembrança", a lembrança está na memória de cada um, e na vida eterna nada do que se acumulou aqui poderá ir junto, e haverá que se aprender a viver as lembranças na memória e não nas "tralhas" acumuladas.

Pense nisso!!!

(autor desconhecido)

(recebi por e-mail da querida Amiga - Silmara Bovi)